eBAND / Ansa
"O frustrado caso chileno nas eleições presidenciais, onde a mandatária Michelle Bachelet não conseguiu transferir ao candidato governista o seu alto índice de apoio popular, não deve se repetir no Brasil, afirma o diretor do Instituto Sensus Ricardo Guedes.
Bachelet tinha cerca de 80% de aprovação no término de seu mandato. Pesquisa divulgada nesta segunda-feira afirma que a avaliação positiva do desempenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu para 81,7%.
Em declarações à Ansa, Guedes disse que o caso brasileiro é específico. “Aqui não pode se aplicar o exemplo das eleições chilenas, são situações bem distintas".
Segundo o analista, no Brasil "existe a transferência pelo fato de que o governo teve êxito em fazer uma melhoria econômica muito grande no país e também tem recorde de aprovação internacional, e isso influi".
Caso chileno
A comparação se deve justamente porque o presidente Lula -- assim como fez a coalizão governista chilena Concertación por la Democracia -- tenta transferir sua alta popularidade à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à Presidência.
No entanto, no Chile, Bachelet viu o candidato do governo, Eduardo Frei, perder para o empresário Sebastián Piñera, da Coalizão pela Mudança.
Com a derrota, esta será a primeira vez em 20 anos que a Concertación não administrará o país. Piñera, um dos homens mais ricos do Chile, assumirá a Presidência no próximo dia 11 de março.”
"O frustrado caso chileno nas eleições presidenciais, onde a mandatária Michelle Bachelet não conseguiu transferir ao candidato governista o seu alto índice de apoio popular, não deve se repetir no Brasil, afirma o diretor do Instituto Sensus Ricardo Guedes.
Bachelet tinha cerca de 80% de aprovação no término de seu mandato. Pesquisa divulgada nesta segunda-feira afirma que a avaliação positiva do desempenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu para 81,7%.
Em declarações à Ansa, Guedes disse que o caso brasileiro é específico. “Aqui não pode se aplicar o exemplo das eleições chilenas, são situações bem distintas".
Segundo o analista, no Brasil "existe a transferência pelo fato de que o governo teve êxito em fazer uma melhoria econômica muito grande no país e também tem recorde de aprovação internacional, e isso influi".
Caso chileno
A comparação se deve justamente porque o presidente Lula -- assim como fez a coalizão governista chilena Concertación por la Democracia -- tenta transferir sua alta popularidade à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à Presidência.
No entanto, no Chile, Bachelet viu o candidato do governo, Eduardo Frei, perder para o empresário Sebastián Piñera, da Coalizão pela Mudança.
Com a derrota, esta será a primeira vez em 20 anos que a Concertación não administrará o país. Piñera, um dos homens mais ricos do Chile, assumirá a Presidência no próximo dia 11 de março.”
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