Brasília Confidencial
“Após o Supremo Tribunal Federal processar o senador do PSDB, Eduardo Azeredo, por comandar um esquema de desvio de R$ 3,5 milhões de empresas estatais para abastecer o caixa dois de sua campanha à reeleição para o governo de Minas Gerais, o Tribunal de Justiça de Minas aceitou a denúncia contra onze dos quatorze acusados do caso de corrupção conhecido como “mensalão tucano”. Com a decisão, a juíza Neide da Silva Martins, titular da 9° Vara Criminal de Belo Horizonte, transformou em réus os acusados que responderão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Conforme denúncia da Procuradoria Geral da República, o empresário Marcos Valério, acusado de ser o operador do esquema e um dos onze réus no TJMG, tomava empréstimos milionários em bancos que a seguir eram pagos com recursos desviados de empresas estatais mineiras. O dinheiro, cerca de R$28,5 milhões sendo R$3,5 milhões desviados para financiar a campanha de Azeredo, sairia das empresas estatais por meio de campanhas publicitárias fictícias, patrocínios para eventos esportivos, além do superfaturamento de serviços prestados. Segundo a Procuradoria, um dos eventos patrocinados pelo esquema de corrupção recebeu R$ 1,5 milhão da Companhia de Saneamento de MG (Copasa) e mais R$ 1,5 milhão da Companhia Mineradora do Estado (Comig). Dos R$ 3 milhões, R$ 98 mil foram aplicados no evento. O restante financiou parte da campanha do então governador Eduardo Azeredo.
Além de Marcos Valério, a juíza Neide da Silva Martins aceitou a denuncia contra Walfrido dos Mares Guia, Cláudio Mourão, Clésio Andrade, Ramon Hollerbach, Cristiano de Melo Paz, Eduardo Pereira Guedes, Fernando Soares, Lauro Wilson de Lima Filho, Renato Caporali e José Afonso Beltrão.”
“Após o Supremo Tribunal Federal processar o senador do PSDB, Eduardo Azeredo, por comandar um esquema de desvio de R$ 3,5 milhões de empresas estatais para abastecer o caixa dois de sua campanha à reeleição para o governo de Minas Gerais, o Tribunal de Justiça de Minas aceitou a denúncia contra onze dos quatorze acusados do caso de corrupção conhecido como “mensalão tucano”. Com a decisão, a juíza Neide da Silva Martins, titular da 9° Vara Criminal de Belo Horizonte, transformou em réus os acusados que responderão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Conforme denúncia da Procuradoria Geral da República, o empresário Marcos Valério, acusado de ser o operador do esquema e um dos onze réus no TJMG, tomava empréstimos milionários em bancos que a seguir eram pagos com recursos desviados de empresas estatais mineiras. O dinheiro, cerca de R$28,5 milhões sendo R$3,5 milhões desviados para financiar a campanha de Azeredo, sairia das empresas estatais por meio de campanhas publicitárias fictícias, patrocínios para eventos esportivos, além do superfaturamento de serviços prestados. Segundo a Procuradoria, um dos eventos patrocinados pelo esquema de corrupção recebeu R$ 1,5 milhão da Companhia de Saneamento de MG (Copasa) e mais R$ 1,5 milhão da Companhia Mineradora do Estado (Comig). Dos R$ 3 milhões, R$ 98 mil foram aplicados no evento. O restante financiou parte da campanha do então governador Eduardo Azeredo.
Além de Marcos Valério, a juíza Neide da Silva Martins aceitou a denuncia contra Walfrido dos Mares Guia, Cláudio Mourão, Clésio Andrade, Ramon Hollerbach, Cristiano de Melo Paz, Eduardo Pereira Guedes, Fernando Soares, Lauro Wilson de Lima Filho, Renato Caporali e José Afonso Beltrão.”
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