A campanha na imprensa

Luciano Martins Costa, Observatório da Imprensa

“Os jornais tratam de maneiras diferentes as pesquisas eleitorais. Nas edições de terça-feira (2/2), a mais recente delas, realizada pelo instituto CNT-Sensus, tem chamada na primeira página do Estadão, com um texto interno de mais de meia página, um pequeno destaque na Folha de S.Paulo, com texto curto, e está escondida na seção de "Política" do Globo.

Para se orientar ao longo das disputas eleitorais, seja em escala nacional ou nas eleições estaduais, o leitor precisa levar em conta alguns fatores determinantes. O primeiro deles é a preferência do jornal por este ou aquele candidato, ou a rejeição explícita a determinado candidato ou candidata.

No Brasil, ao contrário do que acontece na imprensa americana, onde as preferências de cada veículo são declaradas em editoriais, os jornais e revistas fingem uma isenção e um distanciamento que não existem de verdade. A imprensa brasileira prefere editorializar o noticiário, tentando induzir o leitor a assumir como verdadeiras versões editorializadas dos fatos políticos. Mas tais práticas são tão viciosas que o leitor precisaria ser extremamente distraído para não perceber as tendências expostas em cada edição.”
Artigo Completo, ::Aqui::

Comentários