Eliakim Araujo, Direto da Redação
"A coluna de hoje começa com uma inocente pergunta: se José Roberto Arruda já tinha sido pego em flagrante em 2001 no escândalo de violação do painel de votação do Senado, por que lhe foi permitido voltar à política como deputado e mais tarde como governador do DF?
Se me disserem que a lei permite que os políticos estão isentos de punição desde que antes renunciem ao mandato, então mude-se essa lei com urgência urgentíssima. Ela é um convite à safadeza, uma porta aberta aos inescrupulosos gatunos que sabem por onde escapar se forem pegos com a boca na botija. E o dinheiro do qual se apropriaram, também é esquecido se o gatuno renuncia antes da punição?
Se ainda resta alguma dignidade no Parlamento brasileiro, esse dispositivo legal precisa ser defenestrado imediatamente da nossa prática política.
A coluna segue com outra pergunta. O que se passa na cabeça do eleitor de Brasilia que reconduziu à política um confesso desonesto que usou o artifício legal da renúncia para não ser cassado?
Não é preciso pesquisar muito para se saber que Arruda construiu sua carreira aliado a políticos de honestidade duvidosa e negócios suspeitos no exercício do munus público. A Wikepedia está ao alcance de qualquer eleitor brasiliense. E está lá, pra quem quiser ler, que Arruda, como secretário de obras do “insuspeito” Joaquim Roriz, foi responsável pela execução de uma das obras mais polêmicas do governo, o metrô de Brasilia, que “tempos depois teve sua obra embargada por suspeitas de irregularidades”.
Artigo Completo, ::Aqui::
"A coluna de hoje começa com uma inocente pergunta: se José Roberto Arruda já tinha sido pego em flagrante em 2001 no escândalo de violação do painel de votação do Senado, por que lhe foi permitido voltar à política como deputado e mais tarde como governador do DF?
Se me disserem que a lei permite que os políticos estão isentos de punição desde que antes renunciem ao mandato, então mude-se essa lei com urgência urgentíssima. Ela é um convite à safadeza, uma porta aberta aos inescrupulosos gatunos que sabem por onde escapar se forem pegos com a boca na botija. E o dinheiro do qual se apropriaram, também é esquecido se o gatuno renuncia antes da punição?
Se ainda resta alguma dignidade no Parlamento brasileiro, esse dispositivo legal precisa ser defenestrado imediatamente da nossa prática política.
A coluna segue com outra pergunta. O que se passa na cabeça do eleitor de Brasilia que reconduziu à política um confesso desonesto que usou o artifício legal da renúncia para não ser cassado?
Não é preciso pesquisar muito para se saber que Arruda construiu sua carreira aliado a políticos de honestidade duvidosa e negócios suspeitos no exercício do munus público. A Wikepedia está ao alcance de qualquer eleitor brasiliense. E está lá, pra quem quiser ler, que Arruda, como secretário de obras do “insuspeito” Joaquim Roriz, foi responsável pela execução de uma das obras mais polêmicas do governo, o metrô de Brasilia, que “tempos depois teve sua obra embargada por suspeitas de irregularidades”.
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