Andre Balocco, Cidade Copacabana / JB
"Não há como negar: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um verdadeiro banho em seu colega Barack Obama na COP 15, a conferência que discutiu, em Copenhague, Dinamarca, as mudanças climáticas pelas quais passa o planeta. De surpresa, o 'paraíba' analfabeto subiu ao palco antes do presidente da maior potência do mundo e deu um show de humildade e, principalmente, honestidade - duas características que o povo brasileiro já aprendeu a amar em Lula. Com a humildade, Lula se disse decepcionado com o resultado esperado da reunião, "a não ser que um milagre aconteça e tudo mude em algumas horas". Com honestidade, ele abriu o jogo ao falar que os ricos poluiram o planeta durante séculos e que não seria justo agora, que os países em desenvolvimento crescem, sacrificá-los em nome da fome de seus povos. E a plateia veio abaixo.
As ONGs a-d-o-r-a-r-a-m.
A um Obama de rosto crispado, biquinho armado nos lábios, que subiu logo após o 'paraíba', restou vestir a carapuça que pretendia ver o mais longe possível de si: a de que foi a Copenhague apenas para empurrar com a barriga, mais uma vez, o problema. Logo ele, que estava ali para posar de estadista, de Prêmio-Nobel-da-Paz-que-defende-a-guerra, para dizer, ou melhor, tentar desdizer o que todos nós já sabiamos: os EUA querem se aproveitar das mudanças climáticas para continuar exercendo controle sobre as economias emergentes, "como fazia o FMI", para manter, sob seu jugo, o laneta, numa nova forma de controle.
Mas Lula deixou o rei, literalmente, nú. E por esta o rei não esperava.”
Artigo Completa, ::Aqui::
"Não há como negar: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um verdadeiro banho em seu colega Barack Obama na COP 15, a conferência que discutiu, em Copenhague, Dinamarca, as mudanças climáticas pelas quais passa o planeta. De surpresa, o 'paraíba' analfabeto subiu ao palco antes do presidente da maior potência do mundo e deu um show de humildade e, principalmente, honestidade - duas características que o povo brasileiro já aprendeu a amar em Lula. Com a humildade, Lula se disse decepcionado com o resultado esperado da reunião, "a não ser que um milagre aconteça e tudo mude em algumas horas". Com honestidade, ele abriu o jogo ao falar que os ricos poluiram o planeta durante séculos e que não seria justo agora, que os países em desenvolvimento crescem, sacrificá-los em nome da fome de seus povos. E a plateia veio abaixo.
As ONGs a-d-o-r-a-r-a-m.
A um Obama de rosto crispado, biquinho armado nos lábios, que subiu logo após o 'paraíba', restou vestir a carapuça que pretendia ver o mais longe possível de si: a de que foi a Copenhague apenas para empurrar com a barriga, mais uma vez, o problema. Logo ele, que estava ali para posar de estadista, de Prêmio-Nobel-da-Paz-que-defende-a-guerra, para dizer, ou melhor, tentar desdizer o que todos nós já sabiamos: os EUA querem se aproveitar das mudanças climáticas para continuar exercendo controle sobre as economias emergentes, "como fazia o FMI", para manter, sob seu jugo, o laneta, numa nova forma de controle.
Mas Lula deixou o rei, literalmente, nú. E por esta o rei não esperava.”
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