Não deu no JN: Caixa de Pandora aponta desvios feitos pelo Presidente regional do Partido Popular Socialista (PPS)

DCI / ABr

“Ao investigar os casos da Operação Caixa de Pandora, a Polícia Federal (PF) trouxe à luz personagens que, embora gravitem em torno do poder, eram desconhecidos até mesmo da maioria dos moradores da capital federal. É o caso do ex-secretário adjunto de Saúde, Fernando Antunes, e do próprio autor das denúncias, o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, réu em mais de 30 processos.

Presidente regional do Partido Popular Socialista (PPS), Fernando Cláudio Antunes Araújo é acusado de, juntamente com o ex-secretário de Saúde e deputado federal Augusto Carvalho (PPS), cobrar propina da empresa Uni Repro Soluções Tecnológicas, detentora de contrato de prestação de serviços que em apenas dois anos elevou os gastos da secretaria com serviços gráficos de R$ 235 mil (2006) para mais de R$ 14,8 milhões (2008).

Depois que a PF deflagrou a operação, alguns fatos controversos sobre Antunes começaram a vir à tona. No inquérito, ele é citado durante uma conversa entre Durval Barbosa e o ex-secretário de Saúde e ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel, outro alvo da operação. No diálogo gravado por Barbosa com autorização judicial, os dois mencionam que parte do dinheiro arrecadado por Antunes e pelo deputado Augusto Carvalho servia para “ajudar” o presidente nacional do PPS, o ex-deputado federal Roberto Freire.”
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