Luís Bulcão, Portal Terra
“No salão histórico da Chatham House, localizada na Whitehall, o centro político de Londres, Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o prêmio de estadista do ano concedido pela instituição. O presidente escutou elogios à sua atuação no combate à pobreza, ao seu apoio à democracia, a sua contribuição para a estabilidade política na América Latina, à atuação brasileira no Haiti e à estabilidade da economia nacional. Lula agradeceu à homenagem e defendeu em seu discurso a maior ambição do Brasil perante a comunidade internacional: um acento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Na Chatham House, Lula, fugindo às suas características de improviso, leu, palavra por palavra, o texto no qual afirmou que as organizações internacionais não foram capazes de entender e reagir às crises globais e precisam ser reformadas. "As instituições multilaterais surgidas após a Segunda Guerra Mundial envelheceram. Começam a ser renovadas, mas com excessiva lentidão. Elas fracassaram por não haver previsto e prevenido a grave crise que se abateu sobre a humanidade", disse.
Ele foi direto ao apontar o enfraquecimento político daquele que deveria ser o maior órgão para diálogo e entendimento entre as nações. "O mundo multilateral e multipolar com o qual sonhamos exigirá uma profunda reforma de suas instituições políticas, especialmente das Nações Unidas".
Não fugindo à tonalidade de audacioso posicionamento econômico adotado em sua visita ao Reino Unido, o presidente também criticou a atuação do FMI e do Banco Mundial. "O rigor com que o FMI e o Banco Mundial exerceram sobre países pobres e em desenvolvimento no passado deferiu bastante da complacência que tiveram em relação à tragédia anunciada que veio a afetar os países ricos".
Matéria Completa, ::Aqui::
“No salão histórico da Chatham House, localizada na Whitehall, o centro político de Londres, Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o prêmio de estadista do ano concedido pela instituição. O presidente escutou elogios à sua atuação no combate à pobreza, ao seu apoio à democracia, a sua contribuição para a estabilidade política na América Latina, à atuação brasileira no Haiti e à estabilidade da economia nacional. Lula agradeceu à homenagem e defendeu em seu discurso a maior ambição do Brasil perante a comunidade internacional: um acento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Na Chatham House, Lula, fugindo às suas características de improviso, leu, palavra por palavra, o texto no qual afirmou que as organizações internacionais não foram capazes de entender e reagir às crises globais e precisam ser reformadas. "As instituições multilaterais surgidas após a Segunda Guerra Mundial envelheceram. Começam a ser renovadas, mas com excessiva lentidão. Elas fracassaram por não haver previsto e prevenido a grave crise que se abateu sobre a humanidade", disse.
Ele foi direto ao apontar o enfraquecimento político daquele que deveria ser o maior órgão para diálogo e entendimento entre as nações. "O mundo multilateral e multipolar com o qual sonhamos exigirá uma profunda reforma de suas instituições políticas, especialmente das Nações Unidas".
Não fugindo à tonalidade de audacioso posicionamento econômico adotado em sua visita ao Reino Unido, o presidente também criticou a atuação do FMI e do Banco Mundial. "O rigor com que o FMI e o Banco Mundial exerceram sobre países pobres e em desenvolvimento no passado deferiu bastante da complacência que tiveram em relação à tragédia anunciada que veio a afetar os países ricos".
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