FHC, o “subperonismo”, os ismos que não resistiram, a não ser o seu que vem de exibicionismo

Helio Fernandes, Tribuna da Imprensa

“Até o mais primário dos analistas, sabe que o presidente Lula faz uma força impressionante para transformar 2010, não numa eleição e sim num acontecimento plebiscitário. (Isso, faltando menos de 5 meses para as desincompatibilizações, quando as posições ficarão praticamente marcadas e definidas. Lógico, conheceremos quem disputará qual cargo, não saberemos quem vencerá).

O único que não tem a menor preocupação com a desincompatibilização, é o próprio Lula. Se surgir alguma possibilidade de obter o terceiro mandato, não terá que deixar o cargo. Se não surgir, ficará no Planalto-Alvorada, sonhando ou trabalhando pela melhor solução ao governo em 2014, (a eleição, 2015 a posse) com 70 anos de idade.

(Rodrigues Alves com vastíssima biografia foi candidato a Presidente em 1918 com 70 anos. Antes, ainda no Império, foi “presidente” da Província de São Paulo, senador já na República, Presidente em 1902, novamente governador de São Paulo, e finalmente outra vez candidato a presidente, diziam: “É o único que pode derrotar Rui Barbosa”. Não saiu de sua chácara em Guaratinguetá, venceu mas não tomou posse. O óbvio: 70 anos naquela época era muito, hoje, com essa idade, um presidente será jovem).

Para os objetivos de Lula, ele mesmo esperava ajuda de qualquer um, menos de FHC. Pois de Lula conseguir impor ao eleitor a decisão de plebiscito ou de referendo, será naturalmente com o ex-presidente. E FHC, com “apenas” 78 anos não se anima a disputar qualquer coisa, principalmente pela falta de popularidade, 78 anos não é muito.”
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