Arruda pedia dinheiro de 15 em 15 dias, diz secretário

Colaborador das investigações que levaram à deflagração da Caixa de Pandora, operação da Polícia Federal autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça nesta sexta-feira contra o governo do Distrito Federal, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, disse que o governador José Roberto Arruda, do DEM, pedia dinheiro de “15 em 15 dias”.

Fred Raposo, Lucas Ferraz e Rodrigo Haidar / último Segundo

A reportagem do iG obteve cópia integral do inquérito, que transcreve diálogos de Durval com Arruda, secretários do governo e empresários que estavam ligados ao esquema de corrupção. Há ainda gravações em vídeos e interceptações telefônicas dos envolvidos. De acordo com o inquérito, Durval Barbosa prestou declarações e entregou “30 fitas de vídeo” ao Ministério Público do Distrito Federal, que repassou tudo para o Ministério Público Federal. O inquérito descreve boa parte dessas filmagens em que Arruda, seus secretários, assessores e empresários tratavam de propinas.

Em depoimento, Durval disse que governador do DF o pediu dinheiro para “saldar despesas pessoais naquela semana [depoimento correu em 16 de setembro] e que por isso precisava de um adiantamento de R$ 50 mil”.
Foto: José Roberto Arruda
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