Futuro da Unasul depende de 'equilíbrio' da postura brasileira, dizem analistas

A consolidação da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) como um grupo político legítimo e de peso internacional depende de como o Brasil vai lidar com as divergências na região, avaliam especialistas.

Fabrícia Peixoto, BBC Brasil

O analista Moisés Naím, editor-chefe da revista Foreign Affairs, diz que o Brasil é visto como um ator “confiável” na região e que, por isso cabe a ele desempenhar o papel de intermediador entre as disputas.

Mas o governo brasileiro precisa ter uma postura “mais equilibrada”, na avaliação de Naím. Segundo ele, o Itamaraty deu um “mal sinal” ao criticar abertamente as bases americanas na Colômbia e ao mesmo tempo “ignorar” o fato de armamentos da Venezuela terem sido encontrados com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

“Foi um sinal equivocado do Brasil, que parece tratar os países da Unasul com dois pesos e duas medidas”, diz Naím.

Poupando Chávez

Segundo ele, o futuro da Unasul como um bloco de credibilidade depende mais da atitude brasileira do que de qualquer outro país da região.

“Se o Brasil, que é tido como o país mais equilibrado da região, tiver uma postura parcial, o que esperar do bloco?”, questiona o analista.”
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Comentários

zezito disse…
Eta, analista, de memmoria curta. Até agora só teve sabotagem e memoria curta. Nunca lembram do passado. kkkkkkkkkkkkkkkkk
zejustino disse…
O analista é da Foreign Affairs? E esta é por acaso uma legítima representante da mídia independente sem qualquer vínculo com interesses do império? Então, tá!

As declarações das autoridades da Venezuela a respeito das tais armas não possuem nenhuma validade para o "analista". São válidas apenas as informações do narco-presidente Uribe e dos papagaios midiáticos assalariados pelo Departamento de Estado ianque.

Lá vem a mesma conversa fiada que os degenerados do complexo industrial militar utilizaram para invadir o Iraque.