Começa guerra fratricida no ninho demo-tucano do Senado

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), que representou no Conselho de Ética contra o presidente Casa, José Sarney (PMDB-AP), por contratação irregular de parentes e de favorecimento a um neto no caso do empréstimo consignado, pode experimentar do seu próprio veneno. Senadores tucanos e democratas acham que já existem motivos para que Virgílio também seja representado no Conselho. Ele emprestou de Agaciel Maia US$ 10 mil e mantém no exterior funcionário do seu gabinete pago pela Casa.

Iram Alfaia, Vermelho.org

As desavenças na oposição começaram após o líder tucano ter defendido em plenário a investigação de todos os senadores que comandaram a primeira-secretária da Casa. Ocorre que nos últimos anos os cargos foram ocupados por parlamentares do DEM.

Por conta disso, segundo matéria publicada nesta quarta (1) no jornal Folha de S.Paulo, era comum ouvir de senadores do DEM: “se fosse o Sarney que tivesse tomado R$10 mil emprestado do Agaciel, Virgílio estaria fazendo um carnaval contra ele.” Ou: “como o tucano pode considerar normal ter uma servidora ganhando do Senado e morando no exterior. Na avaliação do DEM, o tucano deu motivos para uma representação contra ele no Conselho de Ética.”

Os próprios correligionários de Virgílio avaliam que ele errou ao tentar se defender da reportagem publicada pela revista ISTOÉ que trouxe à tona o empréstimo de Agaciel. Ele poderia ser forçado a deixar a liderança dos tucanos. Dentro do partido também já existe a análise de que ele pode ser representado no Conselho. Ao Correio Braziliense, alguns senadores do PMDB também confidenciaram que aguardam representação contra o líder tucano.”
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Comentários

zejustino disse…
Ele só errou? Não! Ele é um êrro genético. Um degenerado, enfim.

Um sujeito maquiavélico poderia até afirmar que o boquirroto senador na verdade presta uma grande ajuda ao governo ao escancarar a bocarra e despejar seu besteirol enfezado e despeitado. Mas, do ponto de vista dos interesses da Nação, principalmente do povo brasileiro, a oposição ao governo tem a obrigação e o dever de apresentar propostas e manter uma compostura digna nos conflitos democráticos nas tribunas do Congresso. O debate democrático deveria ter valor educativo para todos e, no entanto, o que vemos é um comportamento infantil de indivíduos raivosos, despeitados, que buscam apenas a conquista do governo em eternas disputas eleitorais. Trabalho para o real desenvolvimento da Nação e libertação de grande parte de seu povo dos séculos de agonia de miséria não faz parte da agenda da tal "oposição". E não faz parte mesmo da agenda desse sujeito infeliz.