Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação
“Alan Garcia, presidente do Peru, está sendo poupado pela mídia hegemônica latino-americana, a que pratica o chamado jornalismo de mercado. Garcia é o responsável pela onda de violência que se abateu sobre a região Amazônica peruana e vitimou um grande número de camponeses indígenas e policiais. Há controvérsias sobre quantidade de mortos, num total superior a 50, segundo os indígenas e, para o governo, entre 20 e 30, entre eles policiais. A líder indígena Daysi Zapata fala em mais de 100 indígenas mortos.
Há denúncias de organismos defensores dos direitos humanos segundo as quais muitos cadáveres foram queimados ou jogados em rios para esconder o número de vítimas da repressão.
O presidente peruano, como nos tempos em que o continente latino-americano estava sob o domínio de ditaduras, reprime quem protesta. Por muito menos, líderes políticos dos mais variados rincões têm sido julgados por tribunais internacionais. Mas como Alan Garcia é aliado incondicional de Washington, o tratamento midiático em relação ao presidente peruano é totalmente distinto dos outros já incriminados.
Imagens divulgadas no youtube mostram cenas violentas que incriminam Alan Garcia. O presidente peruano acusa governos estrangeiros vizinhos de incitarem os índios, numa referência indireta ao Presidente Evo Morales. É o tradicional argumento de quem não tem o que dizer para justificar a repressão.
Na verdade, os camponeses indígenas estavam protestando pacificamente desde abril contra a implementação no seu habitat histórico do Tratado de Livre Comércio (TLC) entre o Peru e os Estados Unidos, que permite a exploração por empresas estrangeiras de madeira e minério na região.”
Artigo Completo, ::Aqui::
“Alan Garcia, presidente do Peru, está sendo poupado pela mídia hegemônica latino-americana, a que pratica o chamado jornalismo de mercado. Garcia é o responsável pela onda de violência que se abateu sobre a região Amazônica peruana e vitimou um grande número de camponeses indígenas e policiais. Há controvérsias sobre quantidade de mortos, num total superior a 50, segundo os indígenas e, para o governo, entre 20 e 30, entre eles policiais. A líder indígena Daysi Zapata fala em mais de 100 indígenas mortos.
Há denúncias de organismos defensores dos direitos humanos segundo as quais muitos cadáveres foram queimados ou jogados em rios para esconder o número de vítimas da repressão.
O presidente peruano, como nos tempos em que o continente latino-americano estava sob o domínio de ditaduras, reprime quem protesta. Por muito menos, líderes políticos dos mais variados rincões têm sido julgados por tribunais internacionais. Mas como Alan Garcia é aliado incondicional de Washington, o tratamento midiático em relação ao presidente peruano é totalmente distinto dos outros já incriminados.
Imagens divulgadas no youtube mostram cenas violentas que incriminam Alan Garcia. O presidente peruano acusa governos estrangeiros vizinhos de incitarem os índios, numa referência indireta ao Presidente Evo Morales. É o tradicional argumento de quem não tem o que dizer para justificar a repressão.
Na verdade, os camponeses indígenas estavam protestando pacificamente desde abril contra a implementação no seu habitat histórico do Tratado de Livre Comércio (TLC) entre o Peru e os Estados Unidos, que permite a exploração por empresas estrangeiras de madeira e minério na região.”
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