“Militar Lício Maciel afirma que guerrilheiros do PC do B foram mortos em confrontos . O major Curió disse que militantes foram mortos quando já estavam presos, mas não citou qual militar teria dado essa ordem
Rubens Valente, Folha de São Paulo
O tenente-coronel da reserva do Exército Sebastião Rodrigues de Moura, o "major Curió", guarda silêncio sobre um ponto fundamental na história da guerrilha do Araguaia: qual oficial superior teria mandado as equipes militares de campo executarem guerrilheiros desarmados e prisioneiros.
Segundo as recentes entrevistas dadas ao jornal "O Estado de S. Paulo", Curió disse ter recebido "ordens superiores", de oficiais cujos nomes omitiu, "para não deixar rastros da guerrilha". Citou assassinatos de duas prisioneiras, mas negou ter sido o autor. Também não esclareceu os locais em que os corpos de guerrilheiros teriam sido enterrados.
Dois oficiais do Exército que tiveram papel destacado no combate à guerrilha -mas que negaram saber de ordem de execução de prisioneiros- descreveram à Folha a cadeia de comando militar das operações. Eles demonstraram irritação com as declarações de Curió e negaram assassinatos de guerrilheiros dominados.
Concederam entrevistas à Folha, por telefone, o coronel da reserva Gilberto Airton Zenkner, 75, que foi o coordenador do plano de infiltração "Operação Sucuri", a segunda fase da campanha, e o tenente-coronel reformado Lício Augusto Ribeiro Maciel, 79, ferido num tiroteio ao lado de Curió no início da terceira campanha, a "Operação Marajoara", que exterminou a guerrilha.”
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Rubens Valente, Folha de São Paulo
O tenente-coronel da reserva do Exército Sebastião Rodrigues de Moura, o "major Curió", guarda silêncio sobre um ponto fundamental na história da guerrilha do Araguaia: qual oficial superior teria mandado as equipes militares de campo executarem guerrilheiros desarmados e prisioneiros.
Segundo as recentes entrevistas dadas ao jornal "O Estado de S. Paulo", Curió disse ter recebido "ordens superiores", de oficiais cujos nomes omitiu, "para não deixar rastros da guerrilha". Citou assassinatos de duas prisioneiras, mas negou ter sido o autor. Também não esclareceu os locais em que os corpos de guerrilheiros teriam sido enterrados.
Dois oficiais do Exército que tiveram papel destacado no combate à guerrilha -mas que negaram saber de ordem de execução de prisioneiros- descreveram à Folha a cadeia de comando militar das operações. Eles demonstraram irritação com as declarações de Curió e negaram assassinatos de guerrilheiros dominados.
Concederam entrevistas à Folha, por telefone, o coronel da reserva Gilberto Airton Zenkner, 75, que foi o coordenador do plano de infiltração "Operação Sucuri", a segunda fase da campanha, e o tenente-coronel reformado Lício Augusto Ribeiro Maciel, 79, ferido num tiroteio ao lado de Curió no início da terceira campanha, a "Operação Marajoara", que exterminou a guerrilha.”
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