“Procuradora diz que há “fartas provas de crimes financeiros e lavagem”, mas falta algo “consistente” sobre repasses ilegais
Fausto Macedo, O Estado de São Paulo
Há viés político na Castelo de Areia?
O grande conjunto probatório aponta para crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Foram flagrados crimes financeiros. Não se fala na interceptação telefônica de crimes passados. Por meio de um trabalho extraordinário da Inteligência da Polícia Federal, apurou-se remessas ilegais. A polícia não colheu simplesmente provas pretéritas, mas provas contemporâneas, fatos atuais, operações de empresas fantasmas para dar cobertura a operadores da Camargo Corrêa. Certamente não são remessas legais. Essa questão de viés político interessa para os alvos. Eu interpreto como uma estratégia para se esquivar da investigação. Quem não deve não teme, é isso. Tem o recibo de doação? Ótimo, então apresenta o recibo. O enfoque nessa questão de suposto envolvimento de partidos políticos em recebimentos ilegais de recursos também pode representar uma tentativa de tirar da primeira instância a competência sobre o caso. Está havendo um desvirtuamento do móvel da investigação. Em outras oportunidades, em investigações semelhantes, houve tratamento completamente diferente e réus foram sim detidos diante do manifesto risco e da periculosidade que representavam para a sociedade por serem tão capacitados e articulados para seguirem cometendo crimes ou podendo obstruir a coleta de provas.”
Entrevista Completa, ::Aqui::
Fausto Macedo, O Estado de São Paulo
Há viés político na Castelo de Areia?
O grande conjunto probatório aponta para crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Foram flagrados crimes financeiros. Não se fala na interceptação telefônica de crimes passados. Por meio de um trabalho extraordinário da Inteligência da Polícia Federal, apurou-se remessas ilegais. A polícia não colheu simplesmente provas pretéritas, mas provas contemporâneas, fatos atuais, operações de empresas fantasmas para dar cobertura a operadores da Camargo Corrêa. Certamente não são remessas legais. Essa questão de viés político interessa para os alvos. Eu interpreto como uma estratégia para se esquivar da investigação. Quem não deve não teme, é isso. Tem o recibo de doação? Ótimo, então apresenta o recibo. O enfoque nessa questão de suposto envolvimento de partidos políticos em recebimentos ilegais de recursos também pode representar uma tentativa de tirar da primeira instância a competência sobre o caso. Está havendo um desvirtuamento do móvel da investigação. Em outras oportunidades, em investigações semelhantes, houve tratamento completamente diferente e réus foram sim detidos diante do manifesto risco e da periculosidade que representavam para a sociedade por serem tão capacitados e articulados para seguirem cometendo crimes ou podendo obstruir a coleta de provas.”
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