Aloisio Milani, Terra Magazine
“A professora rasga o verbo. Com sua voz rouca de cigarro, a economista Maria da Conceição Tavares esbraveja contra notícias e interpretações que considera "terroristas". Pelos jornais, sua referência é sobre a hipervalorização da queda do superávit primário - o nome técnico para a economia que União, estados e municípios fazem para pagar os juros da dívida.
A queda do superávit primário foi de 54% em fevereiro de 2009 na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado é o pior resultado desde 2005. Conceição Tavares não espera nem o final da pergunta:
- Rapaz, pare com isso! Houve queda no superávit primário, sim. Mas não houve déficit. Continuamos com superávit primário, só que menor.
Da mesma maneira, não se importa com o percentual baixo de crescimento projetado pelo Banco Central no último relatório de inflação. Houve uma redução da previsão do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,2% para 1,2%. A pesquisa também inclui uma desaceleração do ritmo de consumo do Brasil.
Para Conceição Tavares, a situação não é crítica:
- Não vejo nenhuma apreensão ao superávit, assim como não vejo em relação à projeção do PIB. O Banco Central diz que é de 1,2%. Vamos ver. Sobretudo levando em conta que dezembro absorveu, pela metodologia das pesquisas do IBGE, toda a queda do PIB. (...) Não me parece nada do outro mundo.”
Entrevista Completa, ::Aqui::
“A professora rasga o verbo. Com sua voz rouca de cigarro, a economista Maria da Conceição Tavares esbraveja contra notícias e interpretações que considera "terroristas". Pelos jornais, sua referência é sobre a hipervalorização da queda do superávit primário - o nome técnico para a economia que União, estados e municípios fazem para pagar os juros da dívida.
A queda do superávit primário foi de 54% em fevereiro de 2009 na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado é o pior resultado desde 2005. Conceição Tavares não espera nem o final da pergunta:
- Rapaz, pare com isso! Houve queda no superávit primário, sim. Mas não houve déficit. Continuamos com superávit primário, só que menor.
Da mesma maneira, não se importa com o percentual baixo de crescimento projetado pelo Banco Central no último relatório de inflação. Houve uma redução da previsão do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,2% para 1,2%. A pesquisa também inclui uma desaceleração do ritmo de consumo do Brasil.
Para Conceição Tavares, a situação não é crítica:
- Não vejo nenhuma apreensão ao superávit, assim como não vejo em relação à projeção do PIB. O Banco Central diz que é de 1,2%. Vamos ver. Sobretudo levando em conta que dezembro absorveu, pela metodologia das pesquisas do IBGE, toda a queda do PIB. (...) Não me parece nada do outro mundo.”
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