Marcos Chagas e Iolando Lourenço, Agência Brasil
“Os senadores e deputados receberam com bom humor e críticas os elogios feitos pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje (2), momentos antes da abertura da reunião do G20, em Londres. “Esse é o cara. Eu adoro esse cara”, disse Obama sobre o presidente brasileiro diante do primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd.
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse que Lula ganhou notoriedade internacional até pela condição de ser o único operário que chegou à Presidência da República pelo voto direto. “Em duas gestões tornou-se mais popular ainda, especialmente pelas movimentações governamentais de natureza social”, afirmou.
Já líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), preferiu criticar o elogio feito ao presidente brasileiro. “As declarações de Obama ratificam a tese de que Lula já entrou no tema do anedotário internacional”. Acrescentou que o comentário de Barack Obama “é algo preocupante para os brasileiros porque o líder quando não se comporta de acordo com a liturgia do cargo perde a respeitabilidade dos demais”, disse.
O líder do PT, Cândido Vaccarezza (SP), afirmou que os comentários de Obama mostram que o Brasil, com Lula, “ganhou importância econômica e política”.
No Senado, os parlamentares também comentaram o elogio ao presidente Lula, alguns reagiram com bom humor. O 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), por exemplo, afirmou que Obama “destronou” Pelé, até então o mais popular entre os brasileiros no exterior. “Que pena, o Pelé perdeu o trono”, brincou o senador.
Já o ex-presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), reagiu num misto de perplexidade e bom humor ao comentário de Barack Obama. “Isso é extraordinário, mostra que santo de casa também faz milagre. Quem diria que o presidente Lula teria tanto êxito no plano internacional. Agora temos que levar a sério a história da marolinha", disse.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), também reagiu de maneira humorado aos comentários do presidente dos Estados Unidos. De acordo com o senador tucano, Lula foi elevado a uma condição somente inferior ao do tetracampeão mundial de futebol Romário. Arthur Virgílio lembrou a frase dita pelo próprio Romário em 2008: “Deus olhou para mim, apontou e disse: esse é o cara”.
Já o senador Pedro Simon (PMDB-RS) concorda plenamente com Barack Obama de que Lula tornou-se uma referência entre os líderes mundiais. Simon avalia que os países mais ricos, carentes de líderes, de repente viram emergir à condição de presidente República um “pau-de-arara” que saiu do Nordeste para fazer a vida em São Paulo.
“O Obama entrou agora [na Presidência dos Estados Unidos] e, dentro desse contexto de carência de lideranças mundiais, viu um pau-de-arara nordestino que fez curso de torneiro mecânico em São Paulo, estudou até a quarta série primária, entrou para a vida sindical, fundou um partido político, tornar-se um grande presidente de referência mundial”, afirmou o peemedebista.
O senador Renato Casagrande (PSB-ES), disse que Lula tem que aproveitar a boa vontade do presidente americano para criar um ambiente que permita quebrar as barreiras alfandegárias no comércio entre o Brasil e os Estados Unidos. “Só simpatia não adianta, tem que transformar isso em ações concretas”, afirmou.”
“Os senadores e deputados receberam com bom humor e críticas os elogios feitos pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje (2), momentos antes da abertura da reunião do G20, em Londres. “Esse é o cara. Eu adoro esse cara”, disse Obama sobre o presidente brasileiro diante do primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd.
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse que Lula ganhou notoriedade internacional até pela condição de ser o único operário que chegou à Presidência da República pelo voto direto. “Em duas gestões tornou-se mais popular ainda, especialmente pelas movimentações governamentais de natureza social”, afirmou.
Já líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), preferiu criticar o elogio feito ao presidente brasileiro. “As declarações de Obama ratificam a tese de que Lula já entrou no tema do anedotário internacional”. Acrescentou que o comentário de Barack Obama “é algo preocupante para os brasileiros porque o líder quando não se comporta de acordo com a liturgia do cargo perde a respeitabilidade dos demais”, disse.
O líder do PT, Cândido Vaccarezza (SP), afirmou que os comentários de Obama mostram que o Brasil, com Lula, “ganhou importância econômica e política”.
No Senado, os parlamentares também comentaram o elogio ao presidente Lula, alguns reagiram com bom humor. O 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), por exemplo, afirmou que Obama “destronou” Pelé, até então o mais popular entre os brasileiros no exterior. “Que pena, o Pelé perdeu o trono”, brincou o senador.
Já o ex-presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), reagiu num misto de perplexidade e bom humor ao comentário de Barack Obama. “Isso é extraordinário, mostra que santo de casa também faz milagre. Quem diria que o presidente Lula teria tanto êxito no plano internacional. Agora temos que levar a sério a história da marolinha", disse.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), também reagiu de maneira humorado aos comentários do presidente dos Estados Unidos. De acordo com o senador tucano, Lula foi elevado a uma condição somente inferior ao do tetracampeão mundial de futebol Romário. Arthur Virgílio lembrou a frase dita pelo próprio Romário em 2008: “Deus olhou para mim, apontou e disse: esse é o cara”.
Já o senador Pedro Simon (PMDB-RS) concorda plenamente com Barack Obama de que Lula tornou-se uma referência entre os líderes mundiais. Simon avalia que os países mais ricos, carentes de líderes, de repente viram emergir à condição de presidente República um “pau-de-arara” que saiu do Nordeste para fazer a vida em São Paulo.
“O Obama entrou agora [na Presidência dos Estados Unidos] e, dentro desse contexto de carência de lideranças mundiais, viu um pau-de-arara nordestino que fez curso de torneiro mecânico em São Paulo, estudou até a quarta série primária, entrou para a vida sindical, fundou um partido político, tornar-se um grande presidente de referência mundial”, afirmou o peemedebista.
O senador Renato Casagrande (PSB-ES), disse que Lula tem que aproveitar a boa vontade do presidente americano para criar um ambiente que permita quebrar as barreiras alfandegárias no comércio entre o Brasil e os Estados Unidos. “Só simpatia não adianta, tem que transformar isso em ações concretas”, afirmou.”
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