Para que servem mesmo as agências classificadoras de risco?

“A companhia de seguros AIG recebeu a nota “AA” e o banco Lehman Brothers recebeu “A” (notas que apontam baixíssimo risco e alto grau de confiabilidade para investimentos), um mês antes de seu colapso. A partir deste exemplo, articulistas do The New York Times recomendam que investidores rompam com a dependência aos conselhos dessas agências na hora de definir investimentos. "Em vez de dependerem de letras arbitrárias, os investidores deveriam considerar toda a informação disponível sobre um investimento, incluindo aí os preços do mercado".

Agência Telam, Argentina

Em um artigo publicado dia 17 de março no The New York Times, articulistas do jornal questionam se os investidores e reguladores do mercado devem seguir ouvindo os conselhos das agências classificadoras de risco ou “provedoras de informação financeira”. O texto intitulado “Com um F de Fracasso”, assinado por Jerome S. Fons e Frank Partnoy, analisa o desempenho de empresas como Standard & Poor’s e Moody’s durante a crise econômica.

Os autores – que já fizeram parte das equipes técnicas dessas agências – perguntam por que, depois de mais de um ano de crise e diante da ausência de qualquer alarme sobre sua eclosão, os reguladores e investidores continuam dependendo das “provedoras de informação financeira”. Uma “classificadora de risco” é uma empresa que avaliar o quão seguro é investir dinheiro em um país ou em alguma corporação.

Os articulistas citam o exemplo da empresa de seguros AIG que recebeu a nota “AA” e do banco Lehman Brothers que recebeu “A” (notas que apontam baixíssimo risco e alto grau de confiabilidade para investimentos), um mês antes de seu colapso. E atribuem esse erro a problemas decorrentes de “má regulação”.
Carta Maior / Tradução: Katarina Peixoto
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Comentários

zejustino disse…
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