Folha assume erro pela expressão “ditabranda”

"Depois da manifestação promovida pelo Movimento dos Sem Mídia (MSM) neste sábado (7), em frente à sede do jornal Folha de S.Paulo, e do abaixo-assinado com mais de 7 mil assinaturas repudiando seu editorial, o diário paulista admitiu o erro no uso da expressão “ditabranda” com a qual se referiu aos anos de chumbo da ditadura militar brasileira.

Além de dar cobertura para a manifestação, o diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, deu as seguintes declarações: ''O uso da expressão ´ditabranda´ em editorial de 17 de fevereiro passado foi um erro. O termo tem uma conotação leviana que não se presta à gravidade do assunto. Todas as ditaduras são igualmente abomináveis.”

Mas a autocrítica parou por aí. Negando o diz acima, isto é, que todas as ditaduras são igualmente abomináveis, a nota afirma que a do Brasil foi menos truculenta que a de outros países.

Voltou atacar a professora Maria Victória Benevides e o jurista Fábio Konder Comparato que antes foram chamados de “cínicos e mentirosos” depois que enviaram protesto ao jornal. Agora são taxados de tutores do comportamento democrático alheio por cobrarem uma autocrítica em praça pública, “de joelhos”, dos responsáveis pelo editorial.”

Na edição deste domingo (8), o jornal publicou matéria sobre a manifestação em frente à sede. Disse que o ato tinha duplo objetivo de protestar contra o editorial que usou a expressão “ditabranda” e prestar solidariedade aos professores Maria Victoria e Comparato.”
Vermelho.org
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Comentários

Caro Nogueira Jr., tudo bem?

Assinei os abaixo-assinados em favor de Cesare Battisti e este, contra a fracassada tentativa da folha em querer reescrever a História sob o viés dos opressores em detrimento do sofrimento dos combatentes que tombaram, daqueles que lograram sobreviver, e em respeito à dor das famílias das vítimas da DITADURA, nada branda!
Nestas lutas tenho encontrado Celso Lungaretti, um fervoroso combatente, como eu, pelo IMPÉRIO E COMPROMISSO COM A VERDADE, obrigação primeira de todos os profissionais da Imprensa.
Não me escandalizo com este movimento, que não cessará, pois o retorno da direita está nos espreitando, expressados, exemplarmente com o desequilíbrio do ministro Gilmar Mendes, os retornos de Sarney, Calheiros, Colllor e a camarilha diante do embasbacamento do PT e de partidos da base aliada.
Seria bom saber se a folha recolhe corretamente seus tributos...
Feliz e grato pelo belo espaço e seleto conteúdo deste seu magnífico local de trabalho,
Saudações fraternas,
Fernando, O Claro
http://oclaro.blogspot.com