Um pára-raio social contra a crise

“Em 2002, a América Latina e o Caribe tinham 220 milhões de pobres. Em 2008, são 182 milhões. A redução nos indicadores dimensiona os significativos ganhos sociais que a região amealhou, mas os impactos da crise mundial prometem não poupar a baixa renda, que pode ver as conquistas obtidas virarem pó, entre outros motivos, pela queda nas arrecadações. A previsão de retração é de dois pontos percentuais, em média. Para fazer frente à ameaça, analistas sublinham a relevância de políticas de distribuição de renda, como o Bolsa Família no Brasil.

Em seis anos, a baixa renda da América Latina (AL) e Caribe viveu em um cenário de crescimento econômico médio de 5% ao ano, com políticas públicas voltadas para a promoção econômica dos mais vulneráveis. A partir de 2009, as previsões do EIU (Economist Intelligence Unit) e da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) apontam crescimento de 1,1% e 1,9%, respectivamente.

– O crescimento da inflação em muitos países da AL nos últimos anos tem-se concentrado nos preços dos produtos alimentares, que atingem de modo mais duro os mais pobres, que gastam a maior parte dos seus rendimentos na alimentação – diz Justine Thody, diretora regional para a América Latina da EIU.”
Jornal do Brasil
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