Mantendo a promessa

Bill Clinton e Philippe Douste-Blazy, The New York Times Syndicate

“A crise financeira enfraqueceu a nossa segurança econômica. Mas também nos ensinou que a estabilidade de qualquer nação depende da sua relação de interdependência com outras. Um mercado global funcional depende de trabalhadores produtivos e consumidores saudáveis na África, Ásia e América Latina, tanto quanto nos Estados Unidos e Europa. Agora que encaramos o início de um novo ano, é bom lembrar da importância de se manter a promessa de ajudar os países em desenvolvimento na luta contra a AIDS e na construção de sistemas de saúde mais fortes.

A assistência ao desenvolvimento é uma boa política econômica. O retorno deste investimento é desproporcionalmente lucrativo se levarmos em conta que ele representa bem menos de 1 por cento do orçamento de qualquer nação desenvolvida. A malária - que mata mais de um milhão de crianças na África todos os anos - foi erradicada dos Estados Unidos nos anos 1950, economizando o equivalente hoje em dia a mais de 2 milhões de dólares que a doença custava à economia americana todos os anos. O custo da erradicação global da varíola é recuperado todos os meses pelo resultado econômico de se libertar o mundo do seu flagelo.

Estas são lições de como esta ajuda pode ser lucrativa e um lembrete de que devemos definir investimentos para o auxílio ao desenvolvimento pelo seu retorno a longo prazo e não pelo custo a curto prazo.

Ajudar aos outros é uma boa política econômica. Salvar vidas é o melhor que se pode fazer sob qualquer padrão moral. É inaceitável que a pobreza extrema mate 25.000 crianças por dia. Evitar este nível de mortalidade é uma responsabilidade compartilhada por todas as crenças e nações.”
Terra Magazine
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