A Justiça do Principado de Mônaco pediu novos documentos ao Brasil para conceder a extensão do acordo de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola em um dos processos enfrentados por ele, onde responde por crime contra o sistema financeiro.
Enquanto Mônaco não concede essa extensão, ficam temporariamente suspensos vários outros processos contra Cacciola relacionados a crimes fiscais, segundo o Secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior. O ex-banqueiro foi extraditado para o Brasil com base em um processo por gestão fraudulenta.
A defesa de Cacciola argumenta junto às autoridades do principado que, nesse processo específico, o ex-banqueiro teria que responder por ilícito fiscal, e não por crime tributário. Essa tipificação não seria passível de extradição segundo as normas de Mônaco.
De acordo com Tuma Júnior, a Justiça brasileira pretende apresentar todos os documentos solicitados pelo principado. "Vamos demonstrar que não se trata apenas de ilícitos fiscais, conforme quer fazer crer a defesa", disse o secretário.”
G1
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