“Pelo visto, as reações do consumidor, o comportamento do mercado de trabalho (em outubro, a taxa de 7,5% de desemprego foi a menor registrada nos levantamentos do IBGE desde 2002) e as próprias manifestações no setor produtivo no sentido de manter os investimentos, indicam que a economia real brasileira vai resistindo, melhor do que a da maioria dos países, à transmissão dos efeitos da crise financeira que começou com a quebra dos bancos de investimento no Hemisfério Norte.
Essas reações reforçam a minha convicção de que não existe a fatalidade de que 2009 será um ano de crescimento medíocre de nossa economia. Em primeiro lugar, porque 2009 vai ser aquilo que nós (empresários, trabalhadores e governo) construirmos a cada dia que ainda falta para terminar 2008, e continuarmos nos dias e meses seguintes.
Os consumidores aparentemente ouviram o conselho do presidente Lula para que não se intimidassem com o alarido da crise e fossem às compras de Natal: é verdade que estão mais cautelosos, mas o comércio mostra que, longe de adiar, acabaram por antecipar as compras.”
Antônio Delfim Netto, DCI
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