“Não vamos alterar em nada o programado. Vamos começar a produção decorrente do Teste de Longa Duração em Tupi em março do ano que vem. O projeto piloto vai produzir 100 mil barris. É o que está programado e o que deverá ser executado até 2010. Portanto, isso não será alterado em nada”, afirmou ele, durante entrevista na qual apresentou o balanço financeiro da estatal referente aos primeiros nove meses do ano.
Ao justificar a não alteração do cronograma de exploração das áreas do pré-sal sob a concessão da estatal, em razão da crise internacional, Barbassa ressaltou o fato de que a empresa utiliza como parâmetro para os projetos do pré-sal horizontes de longo prazo. “A tendência é de que a crise seja resolvida antes do início da produção de óleo e gás na região”.
Barbassa também afirmou que a queda no preço do barril de petróleo no mercado internacional (hoje oscilando em torno dos US$ 60 o barril) não preocupa a estatal e, por isso mesmo, não vai influenciar nos planos de investimentos da companhia.
"A Petrobras investe hoje pensando em retorno daqui a uns cinco anos. Tão logo haja uma recuperação, a tendência é que o preço do barril do petróleo volte a subir e aí haverá uma reorganização da demanda e da oferta.”
Nielmar de Oliveira, Agência Brasil
Comentários