Para Maria da Conceição, 2010 será o auge da crise

“-Paradoxalmente, o mais à direita, que é o (Nicolas) Sarkozy, prega isso. Quando Sarkozy ganhou as eleições, eu odiava o Sarkozy. Um fascistão! Mas a verdade é que ele está nessa (de defender uma refundação). O que não é tão espantoso porque os partidos de centro defendem a intervenção do Estado. Em relação à crise (de 30), quem entrou com o Estado? Os nazistas e os fascistas. Não há tanta contradição. Os fascistas autoritários não têm nada contra o Estado intervencionista."

Sem cair em previsões catastrofistas, a economista e professora-emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maria da Conceição Tavares, estima que, em 2010, o mundo viverá o auge da crise financeira. Por má coincidência, ano eleitoral no Brasil.

"Quando trocarmos de governo, devemos estar vivendo o auge da crise. Não é agora, é em 2010", diz Conceição. Espera que a gestão do presidente Lula não seja politicamente afetada, pois reconhece "que há realmente um avanço" no País.

- Dívida externa. É a primeira vez que nós pegamos uma crise internacional e não estamos endividados até as orelhas. Em todas as demais, fomos à moratória.”
Claudio Leal, Terra Magazine
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