“Crescimento chinês”

“Em 2008, o varejo brasileiro terá uma espécie de “crescimento chinês”. O número ainda não é visível no cenário turbulento da crise, mas os analistas apontam algo pouco acima de 10% no volume de vendas nominais. Embasam a performance – invejada por outros setores da economia mais contundidos pela pancada financeira internacional, como a indústria – os reflexos do crescimento dos últimos meses, especialmente o aumento da massa salarial, do crédito, da renda e a expansão do mercado consumidor.

– Esperávamos 15%, mas, pela crise, ficamos menos otimistas e devemos fechar o ano acima de 10% – diz Juracy Parente, professor da FGV de São Paulo e coordenador do Centro de Excelência em Varejo, da Fundação Getúlio Vargas (GVcev). Para 2009, Parente acredita que o crescimento se mantém, mas em ritmo menor: “perto de 2%”.

– O impacto da crise não é generalizado e é menor do que se imagina – diz Emerson Kapaz, consultor estratégico do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV). Ele acredita que o crescimento do setor será pouco menor que 8,5%.

– Mas só este número já é bom, porque está sobre os quase 10% de 2007 – aposta.”
Leda Rosa , Jornal do Brasil
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