“No papel de noiva com dote eleitoral, o PMDB moveu o pêndulo de seu apoio em 2010 para o Palácio do Planalto. A pretexto de pedir verba para obras do metrô e revitalização da zona portuária, o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes, esteve ontem no Planalto, acompanhado do governador Sérgio Cabral. À saída da audiência, os dois defenderam a união do PMDB, partido a que são filiados, com o PT e a base aliada.
Cabral e Paes prometeram empenho para que não haja brigas por mais ministérios, pela cabeça de chapa em 2010, nem pela presidência do Senado. "Chega de arrivismo. Arrivismo no Executivo levou a um presidente ?impichado? e, no Congresso, ao afastamento do presidente da Câmara (Severino Cavalcanti). Vamos agora para uma política orgânica, séria e madura, que é isso que o PMDB e o PT estão construindo", declarou Cabral.
"É um absurdo ficar solicitando mais um ministério. Não tem cabimento porque o PMDB está muito bem representado", reforçou o governador do Rio, acrescentando que "ninguém está discutindo" a questão no momento e frisando que a pecha de que o PMDB é um partido fisiológico "é uma grande injustiça".
Tânia Monteiro, O Estado de São Paulo
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