“Uma ponta de dor de cabeça para o governo no segundo turno. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de gerenciar disputas entre os partidos da sua base de sustentação em oito capitais do país.
Lula verá a coalizão de 11 partidos dividida
Interlocutores aconselharam o presidente a não colocar os pés em palanques onde houver guerra entre aliados. O objetivo é preservar as relações institucionais e garantir certa tranquilidade política nos dois anos finais deste segundo mandato.
"Quando o governo se defronta com uma situação Kramer versus Kramer, o melhor a fazer é a neutralidade", disse à Reuters Carlos Lopes, analista político da Santafé Idéias.
Salvador é o principal desafio ao Palácio do Planalto. Lá, o PT do candidato Walter Pinheiro concorre com o PMDB de João Henrique, que tenta a reeleição. O prefeito tem o apoio formal do ministro da Integração Nacional, o peemedebista Geddel Vieira Lima.
No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB) disputa com Fernando Gabeira (PV), que é de um partido da base, embora o candidato seja, efetivamente, de oposição. Além disso, na coligação de Gabeira estão os oposicionistas PSDB e PPS. Mas o PV não gostaria de ver Lula prejudicando o seu candidato.”
Reuters
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