“Na próxima quarta-feira o mercado brasileiro terá um dia cheio, com o anúncio sobre a nova taxa básica de juros (Selic) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e a divulgação do resultado do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se as projeções dos analistas forem confirmadas, serão duas notícias antagônicas: o vigoroso aumento do PIB, acima de 5%, e um novo reajuste de 0,75 ponto percentual na Selic, para 13,75% ao ano. A última vez que a Selic esteve nesse patamar foi em outubro de 2006.
Nos quatro trimestres de 2007, o PIB registrou avanço frente ao mesmo período do ano anterior, de 4,4%, 5,4%, 5,6% e 6,2% respectivamente. O aumento continuou forte nos primeiros três meses de 2008, cravando uma expansão de 5,8%. Para Salomão Quadros, coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getulio Vargas (FGV), o desenvolvimento continua aquecido, levando em conta que os resultados ilustram os meses de abril, maio e junho. "Acredito num resultado forte por serem dados do segundo trimestre. Várias frentes da produção continuam firmes. Os setores de máquinas e automobilístico, comércio, construção civil e serviços mostram isso", analisa.”
Robson Gisoldi e Eduardo Puccioni, DCI
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