“As empresas brasileiras estão otimistas em relação ao desdobramento no Brasil da crise financeira mundial. Ouvidos pela reportagem do DCI, os diretores financeiros e de Relações com Investidores de Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Suzano Papel e Celulose, Cemig e Redecard afirmam que não têm intenção de mudar seus planos para os próximos anos. De acordo com os diretores e também com agentes de mercado, a economia "real" do Brasil, ou seja, aquela que é determinada pela produção e pelos investimentos das companhias, está sólida e não vai sofrer grandes abalos com a crise do sistema financeiro nos Estados Unidos e na Europa.
O mesmo clima de otimismo foi sentido em todo o mercado na última sexta-feira, depois do anúncio de injeção de dinheiro por parte dos bancos centrais de todo o mundo no sistema financeiro. A Bolsa de Valores de São Paulo registrou alta recorde no pregão de sexta-feira. O Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, fechou em alta de 9,57%, aos 53.055 pontos, recuperando boa parte das perdas registradas desde o início da crise.”
Cynara Escobar, Juliana Ennes, Eduardo Puccioni / DCI
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