“O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Félix, disse que não descarta nenhuma hipótese, nem mesmo a participação do banqueiro Daniel Dantas no episódio do grampo telefônico feito numa conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), divulgado pela revista Veja como uma ação de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Em depoimento nesta terça (02) para os deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito das Escutas Telefônicas, a CPI dos Grampos, Jorge Félix foi questionado pelo relator Nelson Pellegrino (PT-BA) se ele havia aventado numa reunião, no Palácio do Planalto, três hipóteses para os grampos, conforme publicou o Blog do Josias de segunda (01).
O ministro reconheceu que houve a reunião, não desmentiu que tenha levantado as hipóteses, mas se recusou a falar do conteúdo, alegando motivos éticos. Ao ser lembrado que uma das suposições era que o grampo pode ter sido feito por um agente da Abin, o ministro foi enfático: “Nós não descartamos nenhuma hipótese, nem mesmo essa”.
Iram Alfaia, Vermelho.org
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