“O ministro da Justiça, Tarso Genro, reagiu ao anúncio de que oficiais da reserva patrocinarão uma espécie de anti-seminário no Clube Militar do Rio de Janeiro, na quinta-feira, no qual devem exibir uma série de slides com fotos e uma biografia resumida de ministros de Estado e petistas ilustres, em resposta à audiência pública convocada pelo ministro na semana passada para discutir a punição de "agentes do Estado" que tenham praticado tortura, assassinatos e violações de direitos humanos durante o regime militar. "A minha (ficha) me orgulha", declarou Genro, cuja ficha deverá ser a quinta a ser mostrada no evento, de acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
Os militares de reserva "têm o direito de fazer a manifestação que quiserem", disse o ministro, acrescentando que apenas levantou uma "questão jurídica". "Em nenhuma legislação, em nenhum tratado internacional, nenhuma convenção internacional, em nenhum país democrático, tortura é considerado crime político. Foi só isso que eu coloquei", afirmou Genro, após participar do debate "O Brasil e o Estado de Direito", realizado hoje no auditório do Grupo Estado.”
Carolina Ruhman, Agencia Estado
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