“As tentativas da defesa de Daniel Dantas para caracterizar o banqueiro do Opportunity como vítima de uma operação de contra-espionagem na Itália, patrocinada pela Telecom Italia, e que estaria sendo usada como prova ilegal na investigação iniciada na Operação Chacal, deflagrada pela Polícia Federal em 2004, continua a fazer água.
O Ministério Público Federal acaba de divulgar uma nota para oficializar o que CartaCapital já informava há tempos: o CD com informações que teriam sido colhidas pela Telecom Italia contra o banqueiro jamais foi arrolado como prova no referido processo.
“O CD teria sido entregue ao setor de contra-inteligência da PF, em agosto de 2004, mas o auto de arrecadação, cuja cópia foi apresentada pelos procuradores italianos na denúncia apresentada à Justiça de Milão, não consta dos autos do processo a que Daniel Dantas responde pelos crimes de interceptação telefônica ilegal e receptação, um dos três que integram o Caso Kroll, como ficou conhecida a investigação deflagrada pela Operação Chacal, da PF, em 2004, apura como o dono do banco Opportunitty investigou ilegalmente seus então adversários da Telecom Italia, membros do governo e jornalistas, por intermédio da empresa Kroll”, informa o comunicado divulgado a pedido das procuradoras federais Anamara Osório Silva e Ana Carolina Yoshii Kano Uemura, responsáveis pela investigação.”
Carta Capital / Redação
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