Evo Morales e a derrota de todas as direitas

Para o reacionarismo nativo, as imagens do presidente Morales comemorando a vitória no Palácio Quemado devem ficar retidas na memória como um caminho sem volta. Muito mais do que aprovação a um governo, expressam um desejo de avanço só possível com uma América Latina integrada.

E, ao contrário do que sonhavam as elites brancas dos departamentos autonomistas, "Evo não se foi". Ao passar com folga no referendo em que submeteu seu mandato à vontade popular, o presidente boliviano infligiu uma dura derrota a velhos atores políticos cujo raio de ação ultrapassa em muito o solo boliviano.

A vitória do índio aymara que restituiu ao país andino o controle sobre recursos naturais que, antes da onda liberalizante, eram explorados pela Yaciamientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia (YPFB), empresa que foi retalhada e vendida a cerca de 20 multinacionais de petróleo, demonstra que o povo do Altiplano aprendeu que sua cultura é uma forma intensa e superior de fazer política. Uma práxis tão rica quanto vitoriosa.”
Gilson Caroni Filho, Carta Maior
Artigo Completo, ::Aqui::

Comentários