“As finanças do partido no poder[PSDB]”, “o tribunal de contas [TCE]” e “a Secretaria de Energia [de São Paulo]”. Segundo a correspondência de executivos da Alstom apreendida por autoridades da Suíça, estes órgãos não eram apenas os locais em que alguns tucanos batiam o ponto, mas também o endereço final do suborno pago pela multinacional francesa para obter alguns contratos do Estado.
Os detalhes da operação foram descritos num comunicado enviado por Andre Botto, diretor da Cegelec – subsidiária da Alstom - na França, para um cidadão de nome M. Chamussy. Escrito em 23 de setembro de 1997, o documento se refere a um contrato de R$ 110 milhões a ser firmado com a Eletropaulo. Nele, Botto informa que o suborno foi acertado num “patamar de 7,5 (%)”. “Se trata da remuneração para o governo local. Ela está sendo negociada via um ex-secretário do governador (RM)”. De acordo com as investigações, “RM” é Robson Marinho, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Depois de coordenar a campanha eleitoral de Covas em 1994, ele foi chefe da Casa Civil do governo do Estado de 1995 a abril de 1997.
Cabia a “RM”, neste caso, segundo a correspondência, distribuir a quantia entre o partido, o Tribunal de Contas do Estado e também à Secretaria de Estado de Energia.”
Jornal Hora do Povo
Matéria Completa, ::Aqui::
Mais [Caso Alstom], ::Aqui::
Comentários