Na época em que Farias era chefe de gabinete da Casa Civil, o titular da pasta era o hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estados (TCE) Robson Marinho. Documentos apreendidos pelo Ministério Público suíço apontam duas pessoas que trabalharam diretamente com o governador Covas no período em que as propinas teriam sido negociadas. Uma seria Claudio Luiz Petrechen Mendes e a outra, Robson Marinho.
Nos documentos aparecem apenas as iniciais dos nomes, com referências a um "ex-secretário do governador", supostamente encarregado de intermediar a negociação das "gratificações ilícitas" pagas a pessoas ligadas ao governo de São Paulo entre 1988 e 2001. Outros documentos mencionam que a propina tinha como destino o "partido no poder" em São Paulo - o PSDB -, além do TCE e a Secretaria de Estado de Energia.”
Eduardo Reina, O Estado de São Paulo
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“Em 2002, o então chefe de gabinete da Casa Civil do governo Mário Covas, Sebastião Farias, hoje vereador pelo PSDB, recebeu doação para sua campanha a deputado estadual do empresário Romeu Pinto Júnior, apontado por autoridades da Suíça como dono da MCA Uruguay. Essa offshore teria recebido cerca de R$ 8,7 milhões para enviar a empresas que prestaram serviços fictícios a contratos firmados pelo grupo Alstom no Brasil. A multinacional é investigada aqui, na Suíça e França por suposto pagamento de propina para obter contratos com estatais em São Paulo e no País.
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