Se necessário, diz ainda o texto, ACM Junior, que se diz "indignado", vai acionar a Justiça "para que essa situação seja esclarecida de uma vez por todas".
O organograma, publicado ontem pelo Estado, revela, segundo as investigações da PF, que Dantas montou uma rede de influências para ter acesso a áreas importantes do governo e do Congresso.
O quadro Agentes Públicos e Políticos Associados - diretamente ligado ao banqueiro baiano, descrito como "big boss" (chefão) - traz, além de ACM Junior, os nomes do ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), do ex-presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb, de um antigo diretor de Inteligência da Receita Federal, Deomar Vasconcelos Moraes, de um gerente da Caixa Econômica em São Paulo, Mauro Osawa, e de Nivaldo Costa, do Serviço de Processamento de Dados do governo federal (Serpro).”
O Estado de São Paulo
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“O senador Antonio Carlos Magalhães Junior (DEM-BA) disse ontem que vai "exigir explicações" do ministro da Justiça, Tarso Genro, para a inclusão de seu nome em um organograma elaborado pela Polícia Federal nas investigações da Operação Satiagraha. Em nota divulgada pela sua assessoria, o senador afirma que "em momento algum teve nenhum tipo de relação" com o banqueiro Daniel Dantas, sócio-fundador do Grupo Opportunity.
Comentários
Portanto, o micro-deputado não estava na subcomissão à toa. Seu objetivo era esculhambar os fundos de pensão, desmoraliza-los, tentar derrubar os dirigentes que estavam em guerra com o meliante para que este continuasse o assalto sobre os recursos dos fundos. Será que o Citybank pulou fora da sociedade, depois de muita confusão, porque seus dirigentes não gostavam de feijoada?
Nos EUA, o assalto sôbre fundos de pensão de trabalhadores é quase uma constante em sua história. E a fase neo-liberal do capitalismo foi perfeita para a bandidagem de colarinho branco cometer esses assaltos.