“O comportamento do governo, ou melhor, do presidente Lula, reflete sua percepção de que o maior imposto pago pelas camadas mais pobres da população é o imposto inflacionário que intensifica a miséria da sociedade.
Este fato pode ser facilmente comprovado no período em que foi lançado o programa de estabilização, quando a miséria no País começou a diminuir. O coeficiente de Gini, que mede o grau de pobreza e distribuição de renda, tem melhorado nas camadas mais baixas da população nas principais cidades brasileiras, como São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.
Segundo trabalho do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os salários mais baixos têm crescido mais rapidamente que os salários mais altos. O coeficiente de Gini do primeiro trimestre de 2002, de 0,543, caiu para 0,505 no primeiro trimestre de 2008, ou seja, houve redução de quase 7%.
A melhora deste indicador veio em função do aumento constante do salário mínimo, do Bolsa Família e da expansão da economia, que têm contribuído para a redução da miséria.
Faltou o Ipea enfatizar que o mesmo índice de 1999 a 2003 teve uma redução mais rápida, caindo de 0,60 para 0,54.”
Manoel Horacio Francisco da Silva, Gazeta Mercantil
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