“Na gestão Mário Covas, aquele que a Rede Globo praticamente transformou em santo, depois de morto, efetuou-se a privatização da Eletropaulo. É assunto que vem rendendo até hoje, em função de supostas anormalidades em que se afirma ter ocorrido o desvio de milhões de reais do dinheiro público.
Para apurar irregularidades na venda da Eletropaulo, foi instalada CPI na Assembléia Legislativa de São Paulo, cujo relatório final, do deputado João Caramez (PSDB), estava previsto para ser votado na segunda-feira (30). O resultado era mais do que previsível, com a negação de que se tivesse cometido qualquer ilícito.
O deputado afirmou, em matéria veiculada pela Folha Online, assinada por Thiago Faria, que o tema fora "exaustivamente investigado" e não deixava pairar sombra de dúvida com referência ao quesito honestidade.
Mas não é isso o que transparece nas afirmações do executivo Bernard Metz, vinculado à fabricante francesa Alstom, levantando a lebre com relação a negócios efetuados por aquela multinacional e o governo de São Paulo. Segundo Metz, o sociólogo Cláudio Mendes "seria íntimo do então governador" (Mário Covas), e cuidava de apressar trâmite dos pleitos da empresa francesa. De acordo com o site Contas Abertas, Mendes era "suposto negociador de propinas para políticos de São Paulo", no baronato tucano.”
Márcio Accioly, Brasil Wiki
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Alstom recebeu R$ 102 milhões da União
“A cada dia, o caso Alstom ganha novos elementos. Aos poucos novas revelações salientam os indícios da existência de vínculos entre o grupo francês Alstom e setores do governo de São Paulo. As investigações correm em sigilo na Suíça, onde o juiz federal Ernst Roduner, responsável pelo caso, já afirmou que o processo está perto da reta final.
No Brasil, as investigações estão focadas em contratos assinados pelo governo de São Paulo. Os ministérios Público Federal e paulista estão à frente da averiguação. O Ministério da Justiça tem recebido informações sigilosas sobre a investigação promovida na Suíça. No entanto, não se sabe se o inquérito apura também eventuais irregularidades na administração federal.
Um memorando assinado por um executivo da multinacional francesa em Paris, com data de 23 de setembro de 1997, foi a base para a descoberta da suposta rede de propinas no Brasil. Segundo o jornal americano Wall Street Journal, esse comunicado era endereçado a um gerente sênior de exportação em Paris, e tinha como objetivo liberar pagamento de comissões a uma pessoa chamada Cláudio Mendes.”
Amanda Costa e Leandro Kleber, Contas Abertas
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