“O supertintendente da Polícia Federal em Minas Gerais, David Salém, explicou como a quadrilha desarticulada pela Operação João de Barro agia para desviar os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ele, as emendas eram liberadas para determinados municípios e, a partir daí, lobistas elaboravam o projeto para execução da obra. De acordo com as investigações, a fraude estava justamente na conclusão da obra que tinha sempre um valor mais baixo do que o acertado no projeto.
"Não é superfaturamento de obra, é obra com preço mais baixo, por exemplo, se a obra foi fechada para valer R$ 100 mil, na verdade, gasta-se R$ 50 mil, e o que sobrou é divido entre os participantes do esquema", explicou o superintendente.
Segundo a PF, suspeita-se que a quadrilha tenha movimentado cerca de R$ 2,7 bilhões nos últimos meses. Ao todo foram expedidos 38 mandados de prisão e 231 de busca em apreensão em sete Estados e no Distrito Federal. A apuração dos policiais indica que a quadrilha desviava os recursos e empregava material de baixa qualidade, além de promover a distorção dos padrões previstos originalmente nas obras.”
Marina Mello, Portal Terra
Matéria Completa, ::Aqui::
Comentários