"A decisão de não revisar as projeções a cada três meses foi tomada no final do ano passado pelo presidente do instituto, Márcio Pochmann
O Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) negou ter sofrido pressões do Palácio do Planalto para deixar de divulgar projeções para a economia brasileira num momento de alta da inflação. O órgão, no entanto, confirmou ter recebido orientações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, para se concentrar “nas previsões de longo prazo”.
Na Carta de Conjuntura, divulgada a cada três meses pelo Ipea e apresentada hoje (26), o órgão não apresentou projeções sobre a inflação e outros parâmetros econômicos. A única estimativa própria do Ipea publicada no documento foi o crescimento de 5,2% no Produto Interno Bruto (PIB) para este ano.”
Wellton Máximo, Agência Brasil
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