Conversa descontraída

“Resultado de uma descontraída conversa de quase duas horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva:
– Cumprirá o mandato até o último dia, e jura que não sonha em voltar à Presidência;
– Entregará ao sucessor documento registrado em cartório com todas as suas realizações;
– Mal consegue disfarçar a torcida pela vitória de Barack Obama nos EUA;
– Diz que não tem candidato escolhido à sua sucessão. Mas também mal-disfarça a preferência por Dilma Roussef;
– O governo não assumirá que tem interesse na aprovação no imposto do cheque pelo Senado, mesmo que isso resulte na sua derrota;
– Criará um fundo para a educação com o dinheiro dos royalties do petróleo;
– Promete neutralidade em relação aos diversos candidatos dos partidos aliados nas próximas eleições municipais;
– Cobrará aumento da produtividade nos assentamentos dos sem-terra.

Aqui no Brasil, o senhor acha que vai conseguir eleger a ministra Dilma Rousseff em 2010?
– Eu não tenho candidato.

Mas o senhor declarou há poucos dias que a Dilma está sendo atacada por ser a favorita.
– Não declarei isso. Mas começaram a atacá-la quando disse no Rio de Janeiro que Dilma era a mãe do PAC. Ela trabalha nesse PAC 24 horas por dia, controla todos os investimentos do PAC, fica sabendo se é preto, se é roxo. Ela é quem chama os ministros, que presta contas para mim a cada mês, que presta contas para a imprensa. Depois que eu disse isso, talvez os adversários entenderam que era uma senha. E começaram a atacar.”
Jornal do Brasil
Entrevista Completa, ::Aqui::

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