“(...)Sendo uma atividade privilegiada pelo reconhecimento público, o jornalismo tem compromissos com a sociedade e com a nação que devem ser respeitados. A responsabilidade é mais exigida daqueles que têm maior poder. Mesmo que os fatos pareçam evidentes, é conveniente soldar os ouvidos para algumas informações, ou delas tratar com desconfiança. Os efeitos de um elogio se desfazem em horas. A calúnia costuma acompanhar alguns homens ao túmulo, quando não continua a ser sombra pesada sobre os seus descendentes.
No Recife se discutiu tudo sobre o jornalismo, de sua história às leis que o regulamentam; de sua economia à formação profissional; de sua evolução técnica às perspectivas do futuro. Nenhum dos presentes pôde arriscar-se a prever o que ocorrerá aos papéis impressos, na competição com os novos meios eletrônicos. A internet foi vista com preocupação, pela sua vulnerabilidade aos caluniadores anônimos, ou ocultos sob pseudônimos, embora nela se reconheça o grande instrumento para a democratização do acesso à informação e ao conhecimento.”
Mauro Santayana, Jornal do Brasil
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