Caso asltom: 13 anos de duração!

“A bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo levantou suspeição sobre um contrato firmado em 1994 pelo Metrô paulista com a empresa francesa Alstom, para reforma e ampliação do Centro de Controle Operacional da companhia (CCO). De acordo com o PT, o contrato teve duração de 13 anos, foi firmado sem determinação das condições legais básicas de prazo e valor determinadas pela Lei de Licitações e custou ao Estado cerca de R$ 84 milhões.

As conclusões do PT foram baseadas em um documento obtido por membros da bancada no procedimento de investigação que a liderança da legenda realiza desde que a empresa francesa começou a ser investigada, por autoridades da França e da Suíça, sob suspeita de pagamento de propina ao governo tucano paulista. De acordo com o líder da bancada, deputado Roberto Felício, a Lei de Licitações estabelece prazo máximo de 60 meses e, no entanto, o contrato durou 12 anos. "E mesmo assim foi julgado regular pelo Tribunal de Contas do estado (TCE)", destacou.”
Elizabeth Lopes, Agência Estado
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Serra indignado!

“Serra reage afirmando que partido ‘faz tudo para atrapalhar e joga no quanto pior, melhor’

A bancada do PT na Assembléia Legislativa denunciou ontem irregularidades em um contrato do Metrô de São Paulo com a multinacional francesa Alstom. Segundo a bancada petista, o contrato foi feito sem determinar prazo para término nem o valor total da obra, a reforma e ampliação do Centro de Controle Operacional (CCO). O contrato foi assinado em 1994 e teria custado ao estado R$ 84 milhões. O governador José Serra (PSDB) protestou.

— O PT é contra o Metrô. Sempre foi. A prova é que a prefeita Marta Suplicy não botou um tostão furado no Metrô. E agora estão procurando criar notícia de imprensa como parte de campanha — reagiu Serra.”
Matéria completa no Jornal O Globo (Nas bancas!)

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Contrato recebe 13 reajustes

“Um contrato entre a Alstom e o Metrô paulista já teve 13 reajustes em relação aos valores originais licitados, de R$ 81,7 milhões. As cifras atualizadas não constam nos relatórios do Tribunal de Contas do Estado (TCE), nem a data do último aditivo. O contrato original foi assinado em 27 de outubro de 1997.

A Assessoria de Imprensa do Metrô informou que o aumento mais recente foi feito em 14 de março de 2007, mas não revelou o valor atualizado. Estima-se que o custo total desse contrato extrapolou o permitido pela lei federal de licitações, que considera aditivos de até 25% do valor original dos contratos.”
Eduardo Reina, Agência Estado
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Voto de Marinho beneficiou Alstom

“Conselheiro do TCE derrubou parecer que considerava ilegal reajuste de contrato entre grupo francês e Eletropaulo

No mesmo ano em que foi assistir as finais da Copa do Mundo de futebol na França bancado por empresa do grupo Alstom, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Robson Marinho ajudou a derrubar um parecer que considerava ilegal o reajuste dos preços de contrato entre companhias da multinacional e a Eletropaulo. O ato que beneficiou a Alstom se refere a um contrato de março de 1991, para fornecimento de equipamentos e serviços para as subestações da Eletropaulo, e que hoje soma quase R$ 180 milhões.

O contrato é dividido em três lotes, sob a responsabilidade da Cegelec, da CMW e da AIT. As duas primeiras integram o grupo no Brasil. A multinacional é investigada na França e na Suíça por suposto pagamento de propina a integrantes do governo paulista para obter contratos. O esquema usaria subcontratação de empresas prestadoras de serviços. Para o Ministério Público suíço, pelo menos R$ 13,5 milhões foram repassados a seis empresas offshore- localizadas em paraísos fiscais - para o suborno.”
Eduardo Reina, O Estado de São Paulo
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Contrato com empresa ligada à Alstom é rejeitado

“A concorrência internacional da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM) vencida por uma das empresas ligadas ao grupo Alstom, a Cegelec, foi rejeitada pelo Tribunal de Contas do Estado de são Paulo. Segundo o Tribunal, o edital restringia a participação de concorrência.”
Portal Terra / Folha de São Paulo
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Serra não se explica sobre caso Alston e prefere culpar o PT

“Ao invés de explicar as denúncias que recaem sobre os milionários contratos do Estado de São Paulo com a companhia Alston – alguns firmados em sua gestão – o governador tucano José Serra preferiu mais uma vez, nesta quinta-feira (5), atacar o PT.

Entre os contratos suspeitos, vários têm relação com o Metrô de São Paulo e vêm permeando os sucessivos governos do PSDB, que controlam a máquina estadual há 13 anos.

Desde que surgiram as primeiras denúncias envolvendo a Alston – originárias na Suíça e na França e noticiadas pela imprensa internacional –, deputados estaduais do PT paulista insistem na instalação de uma CPI para investigar o caso. Mas a base de Serra na Assembléia Legislativa tem maioria e impede qualquer investigação – a exemplo do que faziam seus antecessores Geraldo Alckmin e Mário Covas.

Para Serra, a insistência dos petistas em fazer a investigação e em levantar novos contratos suspeitos só tem uma explicação: o PT “é contra o metrô”. Foi isso o que o governador disse hoje em São Paulo. Segundo ele, o partido quer “criar notícia” na imprensa por causa da campanha eleitoral deste ano e porque estaria com “ciumeira”.”
PT.org
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