A prosperidade econômica acabou

“Nobel de Economia diz não saber quando e como os EUA vão ter recessão e elogia o Brasil

Há menos de dois anos, quando ganhou o Prêmio Nobel de Economia, o professor Edmund Phelps não arriscava fazer análises mais profundas sobre a economia brasileira. Passara um trimestre aqui, em 1993, quando esteve na Fundação Getúlio Vargas, mas ia pouco além de palpites sobre os rumos do país. De lá para cá, veio mais vezes, deu palestras e hoje está bem informado.

Phelps desembarca agora no Rio de Janeiro, a convite do ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso: o economista fala amanhã na abertura da 20ª edição do Fórum Nacional, discutindo, com a seleta platéia que freqüenta os encontros organizados por Velloso, os países latino-americanos, em geral, e o Brasil, em particular. Falará, especialmente, sobre as trilhas pavimentadas para o desenvolvimento.

"O Brasil está mais aberto à competição e ao capital estrangeiro que muitos outros países da América Latina", reconhece ao JB, comentando os sucessivos elogios recebidos pelo país mundo afora. Vislumbra para nós uma vistosa luz em formação no horizonte. Uma recessão nos EUA, sublinha, pode forçar a queda dos juros internacionais, atraindo investimentos para o Brasil. Isso, claro, se houver recessão por lá – ele é do time que acha cedo falar em declínio da economia americana.”
Rodrigo de Almeida, Jornal do Brasil
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