“Ser vítima de informações erradas tornou-se um fenômeno tão freqüente que a maioria de nós já desenvolveu um comportamento cínico que nos leva a ficar de pé atrás como quase tudo que é publicado ou anunciado. Um cinismo que além de não nos proteger de novas frustrações também bloqueia a característica mais inovadora do processo informativo, que é a criação de novos conhecimentos a partir das informações, dados e fatos recebidos por meio da comunicação.
A imprensa tem um papel muito especial na área da informação porque esta é a sua matéria-prima. Por isso, ela é ao mesmo tempo causa e vítima neste processo. Causa, porque subscreve a irresponsabilidade informativa ao reproduzir declarações de políticos, governantes, empresários, personalidades e cidadãos comuns sem a necessária contextualização. E vítima, porque o leitor acaba intuindo a existência de interesses ocultos e desconfia da informação — o que, na prática, significa desvalorizar o produto principal de um jornal ou telejornal.”
Carlos Castilho, Observatório da Imprensa
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