“O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revisou para cima a taxa de crescimento da economia em 2005, o cálculo foi apresentado nesta sexta-feira (9). Agora o IBGE está preparando a revisão do PIB (Produto Interno Bruto) de 2006.
Após o aumento de 5,7% do PIB em 2004, a economia brasileira enfrentou uma desaceleração, passando a uma taxa de crescimento de 3,2% em 2005. Em valores correntes, o resultado alcançado foi de R$ 2.147 bilhões; e o deflator do PIB foi de 7,2%.
O crescimento do PIB em 2005 resultou dos aumentos de 3,0% no valor adicionado e de 4,4% no volume dos impostos sobre produtos, que somaram, líquidos de subsídios, R$ 305 bilhões, com um crescimento nominal de 10,8% em relação a 2004. O crescimento do valor adicionado total, por sua vez, foi explicado pelas taxas dos serviços (3,7%) e da indústria (2,1%). A agropecuária variou 0,3%, em decorrência, sobretudo, da influência de fatores climáticos.
O consumo final cresceu 3,9% em 2005. O consumo das famílias cresceu 4,5%, e o consumo final do governo e das Instituições Privadas Sem Fins de Lucro a Serviço das Famílias cresceram 2,3% cada um. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, o mesmo que investimentos) teve crescimento, em volume, de 3,6%. Seus preços subiram 5,7%, levando a um crescimento em valor de 9,5%. A balança de bens e serviços apresentou superávit, em 2005, de R$ 77,5 bilhões, superando o resultado de 2004 (R$ 75,3 bilhões). O aumento das exportações, de 1,9% em valores correntes, foi maior que o das importações (1,5%). Em volume, as exportações cresceram 9,3%, frente aos 8,5% das importações.”
DCI
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