A ditadura da mídia no Brasil

Não se preocupem. Não queremos controlar o mundo. Só queremos um pedaço dele". (Rupert Murdoch, dono do império midiático News Corporation, presente em 133 países).

Sim, eu uso o poder [da Rede Globo], mas eu sempre faço isso patrioticamente". (Roberto Marinho, ex-proprietário do maior conglomerado midiático do Brasil).

“A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. Atualmente, ela exerce uma brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos. Na crise de hegemonia dos partidos burgueses, a mídia hegemônica confirma uma velha tese do revolucionário italiano Antonio Gramsci e transforma-se num verdadeiro "partido do capital".

Por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável e sofreu tantos questionamentos da sociedade. No mundo todo, cresce a resistência ao enorme poder manipulador da mídia, expresso nas mentiras ditadas pela CNN e Fox para justificar a invasão dos EUA no Iraque, ou na sua ação golpista na Venezuela ou na cobertura imparcial dos processos eleitorais. Alguns governantes, respaldados pelas urnas, decidem enfrentar, com formas e ritmos diferentes, esse poder que se coloca acima do Estado de Direito. Outro fator que hoje fragiliza os "donos da mídia" é a guerra travada entre empresas de radiodifusão e multinacionais das telecomunicações devido à convergência digital.”
Altamiro Borges, Adital
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