A Era Lula: pobreza cai ao menor nível desde 1987

"Em 2006, a pobreza atingia 26,9% da população brasileira. É o mais baixo índice desde 1987, quando estudos nesse sentido começaram a ser feitos pela economista Sonia Rocha, do Iets (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade), com base em informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE e obtido pela Folha.

Em 2005, a proporção de pobres ficou em 30,5%. Em 1995, a pobreza chegava a 33,2%, no primeiro ano completo do Real. No período, o número de pobres caiu significativamente, graças à estabilidade.

Em números absolutos, houve queda de 10,6% no contingente de pobres no país -de 54,884 milhões de pessoas em 2005 para 49,043 milhões em 2006. Ou seja, em um ano, 5,841 milhões de brasileiros se afastaram da linha da pobreza.

Para determinar o número de pobres, a economista traçou linhas regionais de pobreza, com valores diferenciados em razão de o custo de vida ser distinto entre as localidades.

Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, são classificados como pobres os que viviam em 2006 em domicílios com renda per capita inferior a R$ 266,15.

Segundo o estudo, o total de indigentes que vivem no país também baixou -de 6,8% da população em 2005 para 5,7% em 2006. Em todo o Brasil, o número de miseráveis caiu de 12,218 milhões para 10,363 milhões. Trata-se de redução, em termos absolutos, de 15,2%. Estavam na indigência, em São Paulo, os domicílios com renda per capita inferior a R$ 66,65."
Folha de São Paulo
Só para assinantes
Matéria Completa, ::Aqui::

Comentários

Anônimo disse…
O governo Lula foi inteligente ao manter a política economica implantada em 1994 com o Plano Real. Agora com mais alguns ajustes, como a diminuição do tamanho do estado, juros menores, mais incentivo a economia com corte de impostos a coisa melhora ainda mais. Quanto aos imposto é como eu digo, melhor ganhar dois de 8 do que um de 12. O que eu quero dizer é que com impostos menores, vão surgir mais investimentos, a economia vai avançar, e mais gente estará pagando impostos e em consequancia o governo estará arrecadando mais. O raciocínio é simples.