
"A turbulência financeira da semana passada congelou muito do otimismo reinante entre empresários e economistas e colocou em "ponto morto" as expectativas de novos investimentos. É ainda um "sinal amarelo", mas a duração da crise e, principalmente, a sua extensão nos Estados Unidos determinarão se novos projetos serão engavetados ou continuados.
"A previsibilidade caiu drasticamente e isso é imobilizante. Podemos esperar uma parada em processos de investimento que estavam em curso. Claramente, a direção não é no sentido do neutro, mas no do negativo", afirma Paulo Francine, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Para o empresário, "toda a cadeia que se estabelece agora está apoiada na incerteza. Seu efeito não é devastador, mas é crescentemente negativo".
Fernando Canzian, Folha de São Paulo
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